Skorno lança single 'Meu Juramento' com Lyric Video
A espera acabou. O Skorno lançou o single 'Meu Juramento', música de trabalho do primeiro EP previsto para sair no final de 2016. A faixa apresenta um Lyric Video disponível nos canais da banda, com produção 100% independente do Skorno.
O grupo de Metal/Hardcore surgiu na zona norte do Rio de Janeiro em 2014 com Rodrigo Lucas (Vocal), Marcel Barros (Guitarra), Bruno Xistra (Baixo) e Hugo Felipe (Bateria), despejando a pegada forte do Metal junto com a velocidade e letras ácidas do Hardcore que abordam, de forma objetiva e amarga, temas cotidianos de quem convive com as desigualdades sociais, destacando a desumanidade que são tratadas as classes subalternas da sociedade.
Influenciados por nomes como Sepultura, Confronto, Dead Kennedys e Terror, traz uma sonoridade bem agressiva, procurando dar voz aos que são obrigados a se calar.
Assista: Meu Juramento (Official Lyric Video)
Download gratuito https://www.facebook.com/SkornoMetal/app/212095832143742/
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MEU JURAMENTO - LETRA O dia começa antes do sol na cidade de dorme niguém quer saber De quem são os braços que movem a roda, mas que perpetuem quem está no poder Os muros que cercam o local de onde eu venho não são de se ver como em outros lugares
Mas são tão sólidos quanto os grilhões que apertam e sangram os meus calcanhares
Você vai dizer que eu exagero, que o que eu preciso é batalhar mais (Mas) você não convive com os tiroteios e o medo da morte que o Caveira traz É ter de esperar o cheiro de sangue, o barulho dos corpos sendo empilhados De Rabecão rumo ao inferno com nossos vizinhos ensangüentados
POEIRA – ASFALTO – ESTADO – ASSALTO O milagre da morte se perpetua. E a desgraça da vida nua e crua
Nascido e criado Buscando alento Juntando os cacos Diante ao relento O novo que chora O velho lamento É disso que falo No meu Juramento
O sistema corrompe e o que te resta é se sujeitar à mão do patrão (Que) controla sua vida com o pulso firme e nos faz lembrar tempos de escravidão O ódio se ergue constrói sua morada no peito do jovem que custa a entender Que ser preto e pobre é o seu crime, ter nascido no morro é um pecado à esconder
Eu juro que não vou morrer sem tentar, mas isso é passado à cada geração A meta é pular pro outro lado do muro e manter esse ciclo de exploração Não existe lugar ao sol para nós o sistema nunca te deixa esquecer Você pode até sair da Favela, a Favela nunca vai sair de você
POEIRA – ASFALTO – ESTADO – ASSALTO O milagre da morte se perpetua. E a desgraça da vida nua e crua
Nascido e criado Buscando alento Juntando os cacos Diante ao relento O novo que chora O velho lamento É disso que falo No meu Juramento
A mão do Estado é mais pesada aqui Mão da Justiça, mais pesada aqui A mão do Ódio é mais pesada aqui Mão da morte, mais pesada aqui
Ficha Técnica
IMAGENS Aníbal Medeiros Michelle Xistra
FOTOS Aníbal Medeiros Danilo Sérgio Michelle xistra
EDIÇÃO Marcel Barros
GRAVAÇÃO E MIXAGEM Hugo Felipe
GRAVAÇÃO DE VOZ LL Estudio - Luiz Duarte
PRODUÇÃO SKORNO